Pobres Ladrões Que Nunca Serão Felizes
- Eduardo Lampugnani
- 21 de mai.
- 1 min de leitura
No escuro da noite, sombras se movem sorrateiras,
Pobres ladrões, que nunca serão felizes,
Não contentes em roubar moedas e bens,
Eles despojam a alma de sua luz.
Com mãos hábeis, furtam a alegria alheia,
Como se fosse seu direito inalienável,
Não se contentam em encher seus bolsos vazios,
Querem também esvaziar corações nobres.
Não são apenas guardiões de cofres e baús,
São mestres em usurpar a paz interior,
De mãos sujas, pilham o mérito alheio,
Deixando cicatrizes onde houve conquista.
Conhecedores de artes sombrias,
Eles sabem bem o preço da dignidade,
Trocam honra por lucro, moral por ganância,
E vendem a alma por um efêmero brilho.
Oh, pobres ladrões, que se banquetearão com tristeza,
Seus tesouros são miragens de uma falsa riqueza,
Pois na jornada da vida, o verdadeiro legado
É construído com virtude, não com roubo descarado.
Que suas sombras não obscureçam o caminho,
Dos que buscam honestidade e verdadeiro carinho,
Pois no fim, a luz da justiça há de brilhar,
E os ladrões de felicidade hão de se encontrar.
Que cada roubo seja um eco do vazio interior,
Um lembrete de que a verdadeira fortuna,
Reside na alma pura, na bondade sem fim,
E no amor que transcende qualquer ouro ou prata.
Assim, que o poema seja um canto de alerta,
Para aqueles que na sombra se embrenham,
Que escolham o caminho da redenção,
E deixem para trás a triste sina dos ladrões.
Comments