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Pobres Ladrões Que Nunca Serão Felizes

No escuro da noite, sombras se movem sorrateiras,

Pobres ladrões, que nunca serão felizes,

Não contentes em roubar moedas e bens,

Eles despojam a alma de sua luz.


Com mãos hábeis, furtam a alegria alheia,

Como se fosse seu direito inalienável,

Não se contentam em encher seus bolsos vazios,

Querem também esvaziar corações nobres.


Não são apenas guardiões de cofres e baús,

São mestres em usurpar a paz interior,

De mãos sujas, pilham o mérito alheio,

Deixando cicatrizes onde houve conquista.


Conhecedores de artes sombrias,

Eles sabem bem o preço da dignidade,

Trocam honra por lucro, moral por ganância,

E vendem a alma por um efêmero brilho.


Oh, pobres ladrões, que se banquetearão com tristeza,

Seus tesouros são miragens de uma falsa riqueza,

Pois na jornada da vida, o verdadeiro legado

É construído com virtude, não com roubo descarado.


Que suas sombras não obscureçam o caminho,

Dos que buscam honestidade e verdadeiro carinho,

Pois no fim, a luz da justiça há de brilhar,

E os ladrões de felicidade hão de se encontrar.


Que cada roubo seja um eco do vazio interior,

Um lembrete de que a verdadeira fortuna,

Reside na alma pura, na bondade sem fim,

E no amor que transcende qualquer ouro ou prata.


Assim, que o poema seja um canto de alerta,

Para aqueles que na sombra se embrenham,

Que escolham o caminho da redenção,

E deixem para trás a triste sina dos ladrões.

 
 
 

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